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JE's 2011 |
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Não há nada melhor nesse mundo que a nossa casa; podemos viajar para lugares maravilhosos, mas sempre bate aquela saudade de casa; do seu quarto, a comida da sua mãe e da cama de todas as noites. Por mais que a viagem tenha sido maravilhosa, as pessoas tenham sido incriveis, você só se sente completo em
CASA.
É gente, os YA's já voltaram faz um tempinho e agora vamos saber como foi a experiência deles lá nos EUA; fizemos uma espécie de "entrevista" com um participante de SP, o Tairik. Espero que curtam, BTW aqui está o link para a matéria do Caldeirão do Huck.
Nome: Tairik Adriano Mello Pio
Idade:17 anos
Cidade/ Estado: Suzano, São Paulo
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Tairik. |
Trabalho Social: Integrante e diretor de um grupo de teatro que desenvolvia temas como cidadania e meio ambiente além de entretenimento para escolas infantis da periferia de São Paulo.
Universo Delirante (UD)- Como você soube da existência do programa?
Tairik (T)- Através da matéria na TV local com a jovem embaixadora de 2009, Ellen Deuter. Na matéria havia algumas informações que despertaram meu interesse para o programa.
UD- Essa foi a sua primeira tentativa ou já havia tentado antes?
T- Essa foi à única tentativa de aplicação para o programa.
UD- Todas as pessoas que acessam o blog sabem como é realizado o processo de seleção; você tinha alguma noção de como seriam as provas?
T- Na verdade eu possuía alguma idéia sim antes de realizar as provas. Através de um grupo online alguns jovens embaixadores de outros anos nos deram algumas dicas.
UD- No decorrer das provas você achou que seria um JE 2011?
T- A cada etapa dos jovens embaixadores eu saía com o sentimento de trabalho cumprido, fosse à preparação dos documentos ou nas provas. Eu só me dei conta das minhas reais chances quando recebi a visita em casa e a notícia que era semifinalista. Sempre confiei e acreditei, mas considerei todas as possibilidades.
UD- Você em algum momento pensou em desistir? Quais as pessoas que mais lhe apoiaram para concretizar esse sonho?
T- Desistir apesar de resumir toda uma idéia não é simplesmente abandonar tudo, é de repente tomar outro foco para seguir. As fases finais dos jovens embaixadores se aproximaram das primeiras avaliações para universidades, e confesso que ansiedade transforma tudo numa bola de neve e é difícil de lidar. Mas desistir mesmo nunca passou pela minha cabeça. Acredito que minha família, amigos, professores, as pessoas que permitiram que eu estudasse inglês através de uma bolsa de estudos e os passos que me levaram a concretização do sonho de jovens embaixadores. Sem dúvida o grupo de trabalho voluntário colaborou infinitamente para esse sonho, todas as etapas para fazer as pessoas acreditarem no nosso projeto foram difíceis, mas nós conseguimos juntos.
UD- Como você recebeu a notícia de que tinha passado? Qual foi sua primeira reação?
T- Eu estava assistindo a divulgação dos selecionados pela internet, comecei a chorar no primeiro nome “Deberth Nascimento”!Nesse grupo online tive a oportunidade de conhecê-lo assim como a Rizia e o Danyel, ver o nome de cada um deles já me deixou muito emocionado, pois nós passamos muito tempo sonhando com essa oportunidade. No anúncio do meu nome eu comecei a chorar, foi incrível a sensação. Mal conseguia digitar o número para contar para minha mãe.
UD- Quando a sua “ficha” realmente caiu?
T- Ela caiu?
UD- Como foi a preparação para a viagem?
T- Foi corrida, tive que tirar meu passaporte e todas as autorizações para viajar. Consegui apoio com alguns patrocinadores então comprei roupas de frio e uma câmera para registrar todos os momentos. Desde o dia do anúncio comecei a entrar em contato com os outros selecionados, foi tudo perfeito.
UD- Conte-nos como foi a experiência nos EUA?
T- Indescritível, cada momento, pessoa, comida, lugares, clima. Eu não consigo exatamente definir o que se passou naquelas três semanas, só posso dizer que foram eternizadas.
UD- A situação mais engraçada e a mais chata que passaram lá?
T- Você está falando com a pessoa que mais pagou micos nos EUA. Acredito que quando eu fui descer uma montanha de bóia e acabei me desequilibrando e caí de boca na neve. Mas essa é uma dentre o meu livro de micos. O que na verdade é chato é saber que vai acabar, mas a gente só lembra disso no último dia de tão intenso que é essa experiência.
UD- Você ou algum outro JE sofreu preconceito por ser brasileiro?\
T- Não definitivamente. Todas as pessoas que conheci estavam abertas e curiosas por uma nova cultura.
UD- Você, com certeza, podem afirmar que fez amigos e uma família lá. Como foi se despedir deles?
T- Os Turks são a melhor das famílias anfitriãs, pode ter certeza! Minha host family fez com que as duas semanas na casa deles fossem perfeitas. Fizeram de tudo pra que eu me sentisse o mais confortável possível, sinto muito a falta deles. Todos os amigos que fizemos, os coordenadores, as pessoas da escola as outras famílias, foi difícil demais se despedir deles.
UD- Do que você mais sente falta desde que voltou?
T- De toda a minha família de jovens embaixadores de todo o Brasil !!!!!
UD- Como essa viagem contribuiu para sua comunidade e seu crescimento pessoal?
T- Eu acredito que voltei com a minha mente aberta em todos os sentidos para compreender melhor o mundo e saber que não estou sozinho. Ainda não consigo decifrar de todas as formas que essa experiência colaborou para o meu crescimento, ainda é tudo muito recente.
Espero que tenham gostado da entrevista, o Tairik foi um amor participando dela e ajudando o blog com mais um Post; ele parece ser uma pessoa muito legal e engraçada e foi super rápido para responder o meu recado.
Obrigada Tairik, novamente e parabéns por tudo o que você conseguiu.
"That's all folks!"
Mariana Feijó, Rosane Veloso e Jéssica Freitas.